Cinomose

A cinomose é uma doença que acomete primariamente os pulmões, o trato intestinal e o sistema nervoso dos cães. Entre as doenças induzidas por vírus nos cães, a cinomose tem a segunda maior porcentagem de mortalidade, perdendo somente para a raiva. Este vírus é altamente contagioso e passado de cão para cão por contágio próximo. É facilmente exterminado por detergente e calor, morrendo dentro de minutos em ambiente aquecido, mas pode persistir por semanas em ambientes com temperaturas próximas ao congelamento.

É um vírus com altas taxas de infecção e mortalidade, sendo os cães jovens e não vacinados, entre 3 e 6 meses, são os mais infectados pela cinomose, mas vale lembrar que os cães adultos, vacinados quando jovens, devem fazer o reforço anual da vacina para não ser infectado, uma vez que secreções nasais contendo o vírus são dispersas através do espirro.

Os sinais clínicos aparecem entre 7 e 14 dias após a infecção. A febre inicial pode não ser notada, mas na segunda semana o animal produz grave lesão em células nasais, olhos, pulmões e trato intestinal, apresentando assim uma pneumonia com secreção óculo-nasal muco-purulenta, conjuntivite, tosse, anorexia, diarréia, vômito, desidratação e perda de peso (devido à inapetência). O animal apresenta também uma perda do esmalte dentário, ficando com os dentes manchados, pequenas pústulas na região do abdome e ressecamento dos coxins palmares e plantares. O vírus afeta também o sistema imunológico, o que causa uma incapacidade do organismo de repelir as infecções.

Metade dos cães afetados pela cinomose desenvolve doença neurológica, já que o vírus é atraído pelo decido nervoso e se desenvolve bem nele. As lesões no cérebro e medula espinhal resultam em contrações musculares involuntárias, convulsões parciais na cabeça (movimento de mastigação), fraqueza, paralisia, cegueira, incoordenação motora, andar em círculos, rigidez muscular e alterações de comportamento.

O diagnóstico é feito através de histórico do animal e do quadro clínico, pode ser realizado também nos animais um exame através da conjuntiva, sangue total, plasma, urina e até fezes do animal suspeito. O tratamento é realizado para se combater as infecções bacterianas secundárias, aliviando muito os sintomas da doença, o soro hiperimune é de grande eficiência no inicio do tratamento e em animais assintomático que tiveram contato com animais doentes.

Lembre-se sempre de procurar um Médico Veterinário e não fazer medicação por contra própria em animais suspeitos de estarem doentes.

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